sábado, 30 de janeiro de 2010

Sou feira

Não sei se o problema
É o requeijão ou a faca
Vertendo sangue volúvel
Da minha carne fraca

É por você o sacrifício
Que sacia a fome
E alimenta o vício
Que leva teu nome

Não sei se meu erro
É viver por você
Nesse velho desterro

É por você que eu espero
Tecendo minha mortalha
Com esmero

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Haikai do outono triste

Andada no vale
De lágrimas com folhas
Que teimam em não cair

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Redondilha

O meu amor me balançava
Ao chegar devagarinho
Por dentro tudo gelava
Aos sussurros de pertinho
Eu dizia se demora
Mas vinha sempre o sol
Pra levar meu amor embora


Experiência parnasiana número 1