Deseje-me sorte
No dia em que eu resolvi
Desbravar o mundo
(Vasto mundo)
No dia em que eu segui
Os corações da razão
Nem fiquei na cidade
Nem voltei pro sertão
Só deixando os rastros
De migalhas de pão
(Mas cadê o horizonte?)
Deseje-me sorte
Ou apenas
Deseje-me
domingo, 29 de setembro de 2013
quarta-feira, 3 de julho de 2013
Autoflagelação
Não aguento mais engolir tanta decepção
O gosto tá muito amargo
Não aguento mais ouvir elogios de consolação
O som tá muito agudo
Não aguento mais me embriagar de autocomiseração
O vinho tá muito aguado
Não aguento mais os lamentos por atenção
O disco tá arranhado
O gosto tá muito amargo
Não aguento mais ouvir elogios de consolação
O som tá muito agudo
Não aguento mais me embriagar de autocomiseração
O vinho tá muito aguado
Não aguento mais os lamentos por atenção
O disco tá arranhado
Dias e dias
Hoje eu acordei bonita
Hoje eu não levei marmita
Fui pra vida, dolce vita
De calcinha colorida
E calça off-white
Nem tudo é carne
Hoje eu fui bonita
Hoje eu acordei marmita
Me levei pra dolce vita
De calcinha off-white
E calça colorida
Pra esconder a carne
Hoje eu me escondi da vida
Me levei pra ser bonita
Acordar com a cara off-white
E a boca colorida
Em vez da calça, a marmita
Pra conservar a carne
Hoje eu não levei marmita
Fui pra vida, dolce vita
De calcinha colorida
E calça off-white
Nem tudo é carne
Hoje eu fui bonita
Hoje eu acordei marmita
Me levei pra dolce vita
De calcinha off-white
E calça colorida
Pra esconder a carne
Hoje eu me escondi da vida
Me levei pra ser bonita
Acordar com a cara off-white
E a boca colorida
Em vez da calça, a marmita
Pra conservar a carne
terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
Lá em Portugal
Vou ficar batendo
Essa história toda
Até o mês de agosto
Vou sonhar e chorar
Com sobressalto e choque
Que nem meteoro no Porto
Se você não escrever
Eu desaprendo a ler
E corro sozinha até o posto
Talvez não seja mesmo uma história
Ou por que o fim não chegou
Ou porque é só brincadeira de mau gosto
Essa história toda
Até o mês de agosto
Vou sonhar e chorar
Com sobressalto e choque
Que nem meteoro no Porto
Se você não escrever
Eu desaprendo a ler
E corro sozinha até o posto
Talvez não seja mesmo uma história
Ou por que o fim não chegou
Ou porque é só brincadeira de mau gosto
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013
Marina
Gosto de escrever poemas
Aleatórios, nada com nada
Gosto de ver o nascer do sol
Sozinha, debaixo da escada
De ver o céu se tornando
Azul, do nada
De gostar de te ver sozinho
E não sentir nada
Aleatórios, nada com nada
Gosto de ver o nascer do sol
Sozinha, debaixo da escada
De ver o céu se tornando
Azul, do nada
De gostar de te ver sozinho
E não sentir nada
segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
Design de interiores
Ainda tem que ser com as mãos
Que hoje eu tô cheia de poesia
Só talvez não saiba falar
Vivo remexendo cadernos velhos
À procura de uma obviedade
Que me faça pensar
Meu caminho é todo recaídas
Teu nome nas avenidas
Voltando sempre pro mesmo lugar
Que hoje eu tô cheia de poesia
Só talvez não saiba falar
Vivo remexendo cadernos velhos
À procura de uma obviedade
Que me faça pensar
Meu caminho é todo recaídas
Teu nome nas avenidas
Voltando sempre pro mesmo lugar
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