Da janela da área de serviço
Posso ver um real à parte
Não tenho nada a ver com isso
Mas permita-me transformá-lo em arte
Posso ver nuvens pesadas
E o bosque de carros silvestres
Posso sentir a passada
Do pesado coração dos pedestres
Posso ver outras varandas
Me apresentarem outras vidas
As janelas indiscretas
E o cheiro branco das comidas
Mas quando cai a noite fria
E o sereno se espalha
Me recolho na agonia
E a janela se estraçalha
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário