Eu não vou fazer poesias modernas
Pode estar frio
Posso não ter dinheiro
Só varizes nas pernas
Eu não vou recitar uma mentira
Ladeada por palavras difíceis
Entremeadas por versos bonitos
Mas que não vale o ar que respira
Eu vou encher o meu peito
Mesmo que transborde e putrefaça
Florescendo o imperfeito
Eu vou lutar contra a corrente
Me esfacelando na métrica velha
Do poeta mais impotente
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concordo plenamente!
ResponderExcluirisso aí de mentiras ladeadas por palavras difíceis....se são mentiras, essas palavras NUNCA valerão o ar que respiram.